Gênero refere-se às diferenças entre homens e mulheres. Ainda que gênero seja usado como sinônimo de sexo, nas ciências sociais refere-se às diferenças sociais, conhecidas nas ciências biológicas como papel de gênero. Historicamente, o feminismo posicionou os papéis de gênero como construídos socialmente, independente de qualquer base biológica. Pessoas cuja identidade de gênero difere do gênero designado de acordo com o sexo, são normalmente identificadas como transexuais ou transgêneros.
Nós radialistas, que trabalhamos nos meios de comunicação, como emissoras de Televisão, Rádios e produtoras e também como freelancer em casamentos, formaturas, bailes etc., sofremos muito preconceito, principalmente quando a opção é a do homossexualismo. Tanto homem como a mulher, sofre muito porque o ser humano ainda não sabe separar as diferenças e na maioria das vezes acha que você ser gay, lésbica e ou outros termos pejorativos que se dão, que isto é uma doença e não uma escolha sexual e que muitas vezes também já vem de heranças passadas. Você já nasce, não se torna gay, certo? Existe muito assédio sexual dentro das empresas o que gera o assédio moral, que é aquele tal de: se passar para alguém o que aconteceu aqui, te mando embora! Na época que eu trabalhei na extinta Manchete em Maceió, um supervisor me cantou e queria o que todo homem deseja: me levar para a cama. Como eu não aceitei, porque não fazia meu tipo e também eu estava casada na época, me privou de fazer o meu trabalho. Eu era diretora de TV e fazia os caracteres em um programa de calouros e como era muito precária a mesa, eu ajudava colocando efeitos na tela e o apresentador da época gostava muito. Foi quando ele (o tal) me proibiu de usar os efeitos, prejudicando o meu trabalho. Tive que conversar com o apresentador e daí ele foi até o superior e eu fui liberada para trabalhar da minha maneira. Coisas assim são revoltantes, mas acontece muito.
Quanto à participação das mulheres radialistas em movimentos sindicais e federativos, essa é muito fraca. Eu mesma estava participando da Rede de Mulheres Uni Brasil até dezembro do ano passado, onde fizemos alguns projetos e encontros. Contudo, a rede não é apenas de radialistas e comunicadores, e sim de qualquer entidade sindical filiada a UNI, mas infelizmente este ano, algumas entidades saíram e não tivemos ainda nenhuma reunião de planejamento. Então a ideia, é formar uma Rede de Mulheres Radialistas do Brasil Fiterteanas e é neste encontro que irá acontecer dias 28, 29 e 30 de junho no Rio Grande do Norte, na cidade de Natal que esperamos ter um bom número de mulheres para que, com os contatos das inscrições, eu possa convocar uma reunião até online para ir, na medida do tempo, acumulando ideias e propostas para a formação dessa rede. Precisamos unir rumo a a igualdade de condições pois, mesmo o Brasil sendo um país onde o preconceito aparentemente é menor que em outros países como, por exemplo, os europeus, AQUI, AINDA SOMOS VÍTIMAS DE PRECONCEITO E DISCRIMINAÇÃO, HAJA VISTA EM PLENO SÉCULO XXI, MULHERES QUE EXERCEM O MESMO CARGO E POSSUEM GRAU DE ESCOLARIDADE IDÊNTICO DE HOMENS NUMA DADA EMPRESA RECEBEREM REMUNERAÇÃO INFERIOR.