Fonte: Sindicato dos Radialistas de Minas Gerais
Na segunda-feira passada (06/07) houve mais uma rodada de negociações entre o Sindicato dos Jornalistas e o Sindicato das Empresas de Rádio e Televisão, uma vez que com os Radialistas a data foi cancelada.
Novamente, o Sindicato dos empregados insistiu na reposição mínima das perdas salariais decorrentes da inflação e defendeu o reajuste de 8,42%, correspondente ao INPC.
A questão central é que o reajuste diz respeito a 2014, período em que as rádios e tevês obtiveram grandes lucros, com eventos como a Copa do Mundo e eleições. Segundo dados do DIEESE, o setor teve um aumento de no mínimo 10% na arrecadação no período.
Este ano, os sindicatos dos Radialistas e Jornalistas desenvolvem a campanha de forma unificada com o objetivo de procurar um acordo com agilidade, apresentaram na quarta-feira passada (08/07) uma nova proposta:
Reajuste salarial de 5% retroativo à abril e de 3% à partir de setembro próximo. Os pisos salariais e demais cláusulas econômicas teriam aumento de 8,42%, retroativo a abril. O abono seria reajustado para R$ 2.220,00.
Os dois sindicatos lamentam que, no dia 8, mesmo dia em que apresentaram nova proposta, os patrões tenham veiculado um comunicado distorcendo os fatos da última rodada de negociação.
Eles tentam confundir os radialistas e os jornalistas com inverdades. As duas entidades não aprovaram previamente a proposta patronal e depois recuaram, como alega a nota afixada nas empresas. Os dois Sindicatos jamais aprovariam uma proposta sem a convocação da categoria para analisá-la e referendá-la, em assembléia.
O Sindicato dos Radialistas espera agora uma resposta do Sindicato patronal sobre a proposta apresentada.